10.09.07
As escutas telefônicas divulgadas no fim de semana pelo jornal Folha de S. Paulo e o site Terra das conversas de Alberto Dualib, Kia Joorabchian, Renato Duprat e outros envolvidos na administração do Corinthians são a escorregada no lamaçal que faltava para que as suspeitas se tornassem claras. A crise administrativa do clube é gigantesca e será muito difícil para arrumar a casa depois deste furacão.
Um reflexo é o atual time, cheio de jogadores sem expressão e dirigido por um técnico do time de juniores, administrado por pessoas que não tem experiência com a função, rondando a zona de rebaixamento da Série B. São problemas e mais problemas. Neste momento, o clube trabalha para ficar como está - no pouco de positivo que isso traz neste momento - e não piorar ainda mais. Coisa que nenhum clube deve fazer.
Os nomes citados terão de pagar pelo mal que fizeram a um dos maiores clubes do País. É o que se espera da Justiça. As escutas como ameaça de morte, lavagem de dinheiro, ameaças e mentiras são um enredo de filme ruim. Renato Duprat tinha histórico de coisas negativas, mas pela cegueira do dinheiro, Dualib lhe deu ouvidos. É duro pensar que isso é um problema que atinge o futebol brasileiro, cinco vezes campeão do mundo, e de tantas outras glórias. É algo que atinge o País, inclusive.
Dualib terá de pagar do bolso - ninguém vai prendê-lo. O mesmo acontece com os outros. O conselho do clube tem de romper o contrato com a MSI o quanto antes e tocar sua vida no futebol, carro-chefe e ganha-pão. E usar o exemplo para não repetir isso nunca mais. Até porque, a instituição Corinthians fica, as pessoas passam. A foto acima deveria ser apagada da memória.
Fonte: O Estadão.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário