sábado, 22 de setembro de 2007

Vou nessa... tchau!!

Sábado, 22 de Setembro de 2007
Daqui há pouco ele se toca... pô nem o "capa preta"?

Sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Sem advogado de defesa



Procura-se um advogado de primeira linha para defender o presidente do Senado, Renan Calheiros. O brilhante Eduardo Ferrão, responsável pela absolvição de Renan no primeiro julgamento no Senado pediu o boné.

Disse que, desde o início, estava acertado que sua atuação terminaria após o primeiro julgamento. Não convenceu. Renan vai precisar de um advogado do nível de Ferrão para enfrentar os próximos processos, que devem ser agrupados para não deixar o Senado envolvido com o caso até o fim dos tempos.

Enrolado do jeito que Renan está, um principante não tem como dar conta do recado.

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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Esperava ser diferente? Leia abaixo...

quinta-feira, 20 de setembro de 2007, 00:04 | Online

Câmara aprova em 1º turno a prorrogação da CPMF

Com promessas, nomeações e liberação de verbas, governo conseguiu 30 votos a mais do que o mínimo

João Domingos, Eugênia Lopes e Denise Madueño

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BRASÍLIA - A Câmara aprovou no final da noite de ontem a emenda constitucional que prorroga até 2011 a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), como queria o Palácio do Planalto. A mesma proposta - que ainda precisa ser votada em mais um turno pelos deputados e duas vezes no Senado - permite ao governo movimentar 20% dos recursos do Tesouro sem vinculação, o que ano passado representou R$ 84 bilhões. O placar foi de 338 votos favoráveis à manutenção do tributo, 117 contra e 2 abstenções.



Ao longo do dia, a Câmara realizou três sessões. Juntas, duraram 12 horas e 25 minutos. Como são necessários 308 votos para a aprovação de uma emenda constitucional, o governo conseguiu 30 votos a mais do que o mínimo. A vitória, porém, ocorreu em clima de tensão.



Para acalmar a sua própria bancada, que a toda hora se rebelava e ameaçava não votar a prorrogação, o Palácio do Planalto se viu obrigado a prometer tudo, a todos, na hora da votação. E, mais uma vez, a liberar verbas para emendas parlamentares e a efetivar nomeações prometidas em estatais. Somente nesta quarta-feira foram liberados R$ 21,7 milhões para emendas. Entre elas, as que destinavam verbas para prefeituras controladas pelo PT, por aliados como PTB e PMDB e até por partidos de oposição, como o PSDB.

Controlada pelo PTB, Itinga do Maranhão recebeu R$ 452,1 mil. Administradas pelo PT, Niterói (RJ) levou R$ 626,9 mil e São Leopoldo (RS), R$ 120 mil. Patos (PB), sob gestão do PMDB, obteve liberação de R$ 65,1 mil. Teresina, sob tutela do PSDB, conseguiu R$ 297,6 mil.



Para mostrar que cumprirá as promessas, o governo fez cinco nomeações - quatro para cargos da diretoria do Banco do Nordeste, com as quais atendeu ao PP, PR, PSB e PTB, e outra para a presidência do Porto de Santos, que foi para José Di Bela Filho, apadrinhado dos deputados Márcio França (PSB-SP) e Ciro Gomes (PSB-CE).



O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva encabeçou o esforço governista para enfrentar a barganha generalizada. Ao saber que o maior número de focos de rebeldia estava no PMDB, cobrou da direção do partido o voto a favor da CPMF.



"Quem é parceiro é parceiro para comer no prato cheio e é parceiro para ficar olhando o prato vazio junto, é parceiro nos bons e nos maus momentos", afirmou Lula, em discurso no lançamento do PAC da Funasa, quando a Câmara estava reunida para discutir a votação.

Ao mesmo tempo, líderes governistas e emissários do Planalto juraram rapidez na nomeação de apadrinhados políticos para cargos em estatais e no segundo e terceiro escalões, na liberação do dinheiro das emendas parlamentares e até na renegociação da dívida de R$ 70 bilhões dos ruralistas.



Cansado de tanto negociar e de tentar acalmar os deputados, que vêem na votação da CPMF a última trincheira para tirar o máximo do governo, o líder José Múcio (PTB-PE) desabafou, no início da noite, com uma ameaça: "Para o governo, a votação vai servir para saber quem será seu parceiro nos próximos 39 meses." Antes, José Múcio participara de pelo menos dez reuniões, nas quais fez apelos seguidos pelo voto a favor da CPMF, com a garantia de que o governo cumprirá suas promessas.

Uma das reuniões ocorreu com seu próprio partido, o PTB, e com o ministro das Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia. Encerrado o encontro, foi indagado pelos deputados se seria possível conversar com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Eles concluíram que Mares Guia faz muitas promessas, mas tem pouca margem para honrá-las.



O PR, que tem 41 deputados, fez uma reunião tensa. Deputados exigiam nomeações e a liberação das emendas de imediato. Múcio correu para lá. Ajudou o líder Luciano Castro (RR) a dizer que o governo cumpriria os acordos. Castro decidiu usar o próprio cargo como avalista: "Pedi aos deputados um voto de confiança em mim. Estou me expondo. Se amanhã não resolver, é a minha cabeça que está a prêmio. Se o governo não resolver, deixo a liderança. Não me sentirei confortável se o governo não cumprir os compromissos que assumiu", afirmou.



O partido reivindica cargos no Departamento Nacional de Infra-Estrutura em Transportes (DNIT) de Santa Catarina, Sergipe e São Paulo, a diretoria de Operações de Furnas, um cargo na Agência Nacional do Petróleo (ANP) e outro na área de energia para o deputado Lúcio Alcântara (PR-CE).

Duas das principais revoltas do PMDB ocorreram nas bancadas do Rio Grande do Sul e da Paraíba. A dos gaúchos foi motivada pela revogação da medida provisória que compensava as perdas do setor calçadista com a valorização do real. Para contorná-la, o vice-líder do governo, Henrique Fontana (PT-RS), prometeu o envio de um projeto que retoma as compensações.



A revolta da Paraíba teve como conseqüência uma das nomeações feitas para o Banco do Nordeste. Para atender aos pedidos da base aliada, o governo demitiu o ex-deputado Augusto Bezerra, do PMDB da Paraíba. Foi a conta para a revolta.

Os nomeados do BNB são Paulo Sérgio Ferraro, apoiado pelo PR, PP e pelo governador da Bahia, Jaques Wagner; Luiz Carlos Everton, indicado pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT), e por Ciro; Luís Henrique Mascarenhas, da confiança pessoal do ministro da Fazenda, Guido Mantega; e Osvaldo Serrano, apoiado pelo PTB e pelo oposicionista do DEM Airton Xerez (RJ).

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Esta é muito ruim...

terça-feira, 18 de setembro de 2007, 11:33 | Online


Polícia prende 4 e sobe para 56 o número de PMs detidos no Rio

Segundo informações policiais, eles integram o grupo de 59 PMs acusados de associação para o tráfico

Alexandre Rodrigues, do Estadão


PMs receberiam até R$ 3 mil por mês do tráfico

Wilton Júnior/AE

PMs receberiam até R$ 3 mil por mês do tráfico
RIO - Mais quatro policiais militares considerados foragidos desde a noite de segunda-feira, 17, foram presos, na manhã desta terça-feira, 18, no Rio de Janeiro. Com isso, sobe para 56 o número de PMs presos, sendo que três ainda estão foragidos. Os policiais são acusados de integrar um grupo de 59 PMs acusados de associação para o tráfico, corrupção ativa, passiva e concussão. Na segunda-feira, a Justiça expediu 59 mandados de prisão contra policiais militares do 15º Batalhão, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A PM ainda não divulgou os nomes e as circunstâncias da prisão dos policiais nesta terça.



No início da tarde, o delegado André Drummond, titular da delegacia de Duque de Caxias (59º DP) que preside o inquérito que corre sob segredo de Justiça, começará a tomar os depoimentos dos policiais presos. O delegado acredita que o esquema que ligava os PMs aos traficantes das Favelas de Parada Angélica e Santa Lúcia funcionava havia um ano. Divididos em guarnições, os policiais recebiam "arregos" (pagamentos semanais) de até R$ 3 mil, conforme os serviços que prestavam aos bandidos.



O esquema ligava os policiais a bandidos das Favelas de Parada Angélica e Santa Lúcia, distrito de Imbariê - cinco desses traficantes foram presos na blitz e dois continuam foragidos. "Os policiais prestavam assessoria para o tráfico. Uma parceria intolerável. A resposta penal deve ser severa", disse o procurador-geral de Justiça do Rio, Mafran Vieira.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Este sim tem aquilo roxo...

Confinamento



O jornal O Estado de S. Paulo de hoje publica matéria sobre o juiz Federal de Ponta Porã/MS, Odilon de Oliveira, que está morando no fórum da cidade. Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes e hoje está jurado de morte pelo crime organizado.





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Ameaçado pelo narcotráfico, juiz federal vive confinado em fórum



Trabalhando há um ano em Ponta Porã (MS), na fronteira com Paraguai, Odilon de Oliveira já condenou 114 traficantes



Odilon de Oliveira, de 56 anos, estende o colchonete no piso frio da sala, puxa o edredom e prepara-se para dormir ali mesmo, no chão, sob a vigilância de sete agentes federais fortemente armados. Oliveira é juiz federal em Ponta Porã, cidade de Mato Grosso do Sul na fronteira com o Paraguai e, jurado de morte pelo crime organizado, está morando no fórum da cidade. Só sai quando extremamente necessário, sob forte escolta.



Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes a penas, somadas, de 919 anos e 6 meses de cadeia, e ainda confiscou seus bens. Como os que pôs atrás das grades, ele perdeu a liberdade. “A única diferença é que tenho a chave da minha prisão.”



Traficantes brasileiros que agem no Paraguai se dispõem a pagar US$ 300 mil para vê-lo morto. Desde junho do ano passado, quando o juiz assumiu a vara de Ponta Porã, porta de entrada da cocaína e da maconha distribuídas em grande parte do País, as organizações criminosas tiveram muitas baixas. Nos últimos 12 meses, sua vara foi a que mais condenou traficantes no País.



Oliveira confiscou ainda 12 fazendas, num total de 12.832 hectares, 3 mansões – uma, em Ponta Porã, avaliada em R$ 5,8 milhões – 3 apartamentos, 3 casas, dezenas de veículos e 3 aviões, tudo comprado com dinheiro das drogas. Por meio de telefonemas, cartas anônimas e avisos mandados por presos, Oliveira soube que estavam dispostos a comprar sua morte. “Os agentes descobriram planos para me matar, inicialmente com oferta de US$ 100mil.”



No dia 26 de junho, o jornal paraguaio La Nación informou que a cotação do juiz no mercado do crime encomendado havia subido para US$ 300 mil. “Estou valorizado”, brincou. Ele recebeu um carro com blindagem para tiros de fuzil AR-15 e passou a andar escoltado. Para preservar a família, mudou-se para o quartel do Exército e em seguida para um hotel. Há duas semanas, decidiu transformar o prédio do Fórum Federal em casa. “No hotel, a escolta chamava muito a atenção e dava despesa para a PF.”



É o único caso de juiz que vive confinado no Brasil. A sala de despachos de Oliveira virou quarto de dormir. No armário de madeira, antes abarrotado de processos, estão colchonete, roupas de cama e objetos de uso pessoal. O banheiro privativo ganhou chuveiro. A família – mulher, filho e duas filhas –, que ia mudar para Ponta Porã, teve de continuar em Campo Grande. O juiz só vai para casa a cada 15 dias, com seguranças.



Oliveira teve de abrir mão dos restaurantes e almoça um marmitex, comprado em locais estratégicos, porque o juiz já foi ameaçado de envenenamento. O jantar é feito ali mesmo. Entre um processo e outro, toma um suco ou come uma fruta.“Sozinho, não me arrisco a sair nem na calçada.”



Uma sala de audiências virou dormitório, com três beliches e televisão. Quando o juiz precisa cortar o cabelo, veste colete à prova de bala e sai com a escolta. “Estou aqui há um ano e nem conheço a cidade.” Na última ida a um shopping, foi abordado por um traficante. Os agentes tiveram de intervir.



Hora extra



Azar do tráfico que o juiz tenha de ficar recluso. Acostumado a deitar cedo e levantar de madrugada, ele preenche o tempo com trabalho. De seu bunker, auxiliado por funcionários que trabalham até alta noite, vai disparando sentenças. Como a que condenou o mega traficante Erineu Domingos Soligo, o Pingo, a 26 anos e 4 meses de reclusão, mais multa de R$ 285 mil e o confisco de R$ 2,4 milhões resultantes de lavagem de dinheiro, além da perda de duas fazendas, dois terrenos e todo o gado.



Carlos Pavão Espíndola foi condenado a 10 anos de prisão e multa de R$ 28,6 mil. Os irmãos Leon e Laércio Araújo de Oliveira, condenados respectivamente a 21 anos de reclusão e multa de R$ 78,5mile16anosdereclusão, mais multa deR$56 mil, perderam três fazendas.



O mega traficante Carlos Alberto da Silva Duro pegou 11 anos, multa de R$ 82,3 mil e perdeu R$ 733 mil, três terrenos e uma caminhonete. Aldo José Marques Brandão pegou 27 anos, mais multa de R$ 272 mil, e teve confiscados R$ 875 mil e uma fazenda. Doze réus foram extraditados do Paraguai a pedido do juiz, inclusive o “rei da soja” no país vizinho, Odacir Antonio Dametto, e Sandro Mendonça do Nascimento, braço direito do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. “As autoridades paraguaias passaram a colaborar porque estão vendo os criminosos serem condenados.”



O juiz não se intimida com as ameaças e não se rende a apelos da família, que quer vê-lo longe desse barril de pólvora. Ele é titular de uma vara em Campo Grande e poderia ser transferido, mas acha“dever de ofício” enfrentar o narcotráfico. “Quem traz mais danos à sociedade é mega traficante. Não posso ignorar isso e prender só mulas (pequenos traficantes) em troca de dormir tranqüilo e andar sem segurança.”



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Vídeo mostra Farc ensinando bandidos brasileiros a seqüestrar



Para juiz, guerrilha pode criar bases no País para aumentar receita com esse tipo de crime



O juiz federal Odilon de Oliveira, de Ponta Porã, na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, obteve evidências da atuação de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no treinamento de bandidos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e ao Comando Vermelho (CV) para seqüestros. Segundo as apurações de Oliveira, quadrilhas de narcotraficantes do Brasil são os principais clientes da América do Sul na compra da cocaína produzida pela facção colombiana.



“Um dos treinamentos foi filmado e dá para se ouvir, no vídeo, a voz de um brasileiro”, contou o juiz. Seqüestros com fins econômicos garantem uma receita anual de US$ 250 milhões para as Farc, o equivalente a 25% do orçamento da facção.



O juiz acredita que a guerrilha colombiana pode estabelecer bases no País para fazer seqüestros, tanto com fins econômicos como políticos. “Eles já estão estabelecidos no Paraguai e agora miram o Brasil, onde o potencial para esse crime é maior”, disse. “Eles treinam brasileiros lá para agir aqui.”



A cocaína representa outros 45% da receita das Farc, que produzem 39% da droga colombiana. Segundo Oliveira, os traficantes brasileiros passaram a negociar com a guerrilha a compra da droga, eliminando os intermediários colombianos. A cocaína é levada para o Paraguai antes de chegar ao Brasil. O pagamento é feito em dólares ou armas de guerra.



Um exemplo é o bando de 12 integrantes liderado por Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca, e Carlos Roberto da Silva, o Charles, que usava sete aviões para levar a droga da Colômbia para o entreposto paraguaio. Ela comprava das Farc e, em menor escala, de produtores da Bolívia e do Peru.



A droga entra no Brasil pela fronteira com Mato Grosso do Sul, principalmente pelas regiões de Ponta Porã e Corumbá, e é levada para São Paulo e Paraná, para distribuição no País e no exterior. De acordo com Oliveira, o tráfico por aviões migrou para o Sul por causa da Lei do Abate, que permite à Força Aérea Brasileira derrubar aviões não identificados.“ A região amazônica é bastante vigiada pelos sistemas de rastreamento de aeronaves.” Mas a cocaína também cruza a fronteira de carro e ônibus, em pacotes de 10 a 50 quilos.



O juiz lembra que os grandes traficantes deixaram de trabalhar com maconha, preferindo a cocaína, que tem menor volume e grande valor agregado. Mas cerca de 80% da maconha que entra no Brasil sai do Paraguai, onde a produção é dominada por brasileiros.



Odacir Antonio Dametto, de Dourados (MS), tem 19 fazendas em terras paraguaias usadas para produzir soja e maconha. Extraditado, está no presídio de segurança máxima de Campo Grande. Outro criminoso que seria extraditado, Igor Fabrício Vieira Machado, comparsa do traficante Fernandinho Beira-Mar, conseguiu fugir de um presídio de Assunção assim que soube do pedido. Teria pago US$ 50 mil para escapar.



O juiz também tem pistas da ligação de traficantes como terrorismo do Oriente Médio, a partir da prisão de bandidos de origem árabe, como Joseph e Jorge Rafaat Toumani. “Há indícios de remessa de dinheiro para sustentar o terrorismo.”



Segundo Oliveira, o Banco Central apontou Ponta Porá como a segunda cidade do País em lavagem de dinheiro, atrás de Foz do Iguaçu (PR). Ele encheu uma sala de 12 metros quadrados com processos sobre esses crimes. Um dos casos, envolvendo o ex-gerente de banco Elesbão Lopes de Carvalho Filho, revelou a lavagem de R$ 3 bilhões do tráfico. Oliveira o condenou a 172 anos de prisão e multa de R$ 358 mil, a maior pena já aplicada para esse crime.



O esquema envolveu somas altíssimas depositadas em contas de laranjas – os principais, como Rodolfo Castro Filho e Pedro Paulo Romero, receberam R$ 1 bilhão em semanas. O juiz suspeita que os laranjas também estivessem a serviço de políticos.



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Mansão de traficante, cópia da Casa Branca



Ostentação: O mega traficante Fahd Jamil Georges, o Turco, foragido depois de ter sido condenado a 20 anos e 3 meses de prisão e multa de R$ 233 mil pelo juiz Odilon de Oliveira, mandou construir uma mansão inspirada na Casa Branca em Ponta Porá (MS). A casa tem escadarias de mármore de Carrara com corrimão banhado a ouro. Avaliada em R$ 5,8 milhões, foi confiscada pelo juiz, assim como outros oito imóveis e R$ 2,1 milhões encontrados em uma conta do traficante. Turco era considerado o “dono da cidade” e depositava R$ 1 milhão por mês em apenas uma agência bancária. Comandava uma rede de tráfico que incluía políticos como Landolfo Fernandes Antunes, de Ponta Porã, que está preso. Turco costumava andar em Mercedes-Benz blindadas, cercado de seguranças. Depois da sentença, publicada no início de junho, desapareceu. O juiz acredita que ele tenha se escondido no Paraguai ou fugido para o Oriente Médio.

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Fonte: O Estado de S. Paulo, 4/7/2005.

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Esta matéria foi colocada no ar originalmente em 4 de julho de 2005.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

E o título de 2005 que nos tiraram na "mão grande"?

Quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Situação da MSI está se complicando
Kia, Kia... Tu não sabes o que te espera!
Foto: Reprodução/TV Globo

Se estivéssemos num país mais sério, com certeza já teríamos o título brasileiro de 2005, conquistado pelo Corinthians, cassado. Mas, numa nação onde existem tantos "Renans Calheiros", não se pode esperar tanto. Mesmo assim, a coisa está esquentando no caso das fraudes da MSI, quando passou pelo Brasil numa parceria prá lá de suspeita com o clube paulista. Nos tiraram o título nacional naquele ano, com falcatruas e tudo mais. Agora, a justiça e a Polícia Federal estão apurando as irregularidades e divulgando gravações que revelam: houve manipulações em negócios e, possivelmente, em resultados daquela época. Nós, por aqui, ficamos de novo esperando, já que as investigações estão apenas no início.

Então tá né???

Política
Quinta, 13 de setembro de 2007, 12h32 Atualizada às 14h18

Absolvição deve dificultar aprovação de CPMF

Maria Clara Cabral
Direto de Brasília

A absolvição do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pode dificultar a aprovação do projeto que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Com o resultado de ontem, a oposição deve criar ainda mais problemas para aprovar a matéria e alguns senadores já manifestaram voto contrário ao projeto nesta quinta-feira.


Ainda hoje Democratas e tucanos se reúnem para discutir como agirão com a permanência de Calheiros na presidência da Casa. Alguns já falam até em obstrução total.

Também hoje uma das relatoras do caso do peemedebista, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), afirmou que vai propor ao líder de seu partido, Arthur Virgílio (AM) e ao presidente Tasso Jereissati (CE) que a sigla adote um "pente fino" no Senado e que vote contra a CPMF.

Marisa acredita que o governo tem de ceder e diz que não se pode cair em chantagens. "Se o governo usar chantagens dizendo que o dinheiro vai para a saúde, vamos propor que se tire essa verba, por exemplo, da publicidade. Sem chantagens. O governo tem de fazer sacrifícios", afirmou Marisa

O outro relator do caso, senador Renato Casagrande (PSB-ES), apesar de ser de um partido da base aliada, concorda que a absolvição de Calheiros deve causar dificuldades, não só na aprovação da CPMF, mas em diversas matérias.

Ao chegar no Congresso Nacional, o vice-presidente da Casa, Tião Viana (PT-AC), confirmou que foi procurado pelo senador Jeferson Peres (PDT-AM). Ele informou que não votaria pela aprovação da contribuição. Em solidariedade ao colega, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) também confirmou que não vai votar a favor da matéria.

A prorrogação da CPMF ainda precisa passar pela aprovação do Plenário da Câmara antes de seguir para o Senado. Atualmente a matéria está sendo analisada por uma comissão especial dos deputados.

Redação Terra

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Alguém terá que pagar... é nóis de novo!!!

12/09/2007 17h30min - Política

Calheiros: apoiador de Collor, ministro de FH e aliado de Lula
12/09/2007 17h20min - Política

Calheiros é absolvido no Senado
O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse nesta quarta-feira que todo o Senado vai pagar pela absolvição de Renan Calheiros (PMDB-AL), que se livrou da perda do mandato por 40 votos favoráveis, 35 contrários e seis abstenções.

– O Senado pecou, errou e agora vai pagar por isso. O calvário agora não é só de Renan, é de todos – avaliou o democrata.

Demóstenes apontou as abstenções como principal razão da vitória de Renan. Ele levantou suspeitas de que os apoios velados ao presidente do Senado estariam na bancada do PT:

– Esse negócio de não votar, de lavar as mãos, foi o que levou ao resultado – disse, afirmando que o próximo passo é indicar os relatores para as outras três representações que Renan responde.

PURA VERGONHA... E OS "RABO-PRESOS" VIBRAM...

O presidente do Senado, Renan Calheiros, foi absolvido no processo de cassação julgado nesta quarta na Casa. Foram 40 votos favoráveis, 35 contra, e seis abstenções. Exatamente esse número – de seis abstenções – foi o que faltou para que Calheiros fosse cassado.

Com a decisão, o senador mantém a presidência do Senado e também do Congresso. No julgamento de hoje, Calheiros enfrentou um processo por quebra de decoro parlamentar, depois de uma representação do P-Sol, baseada em uma reportagem da revista Veja. A acusação era de que o senador tinha contas pessoais pagas por um funcionário da construtora Mendes Júnior. Entre elas, uma pensão para a jornalista Mônica Veloso.

51 - Uma boa déia!!!

Número de presos na Operação Colméia chega a 51

Plantão | Publicada em 12/09/2007 às 17h00m

Clic RBS

PORTO ALEGRE - A Operação Colméia, promovida pela Polícia Federal (PF) em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, já prendeu 51 pessoas desde a manhã desta quarta-feira. A ação coordenada pela PF de Caxias do Sul procura desarticular uma quadrilha de tráfico internacional de drogas, a maior em atividade no Sul do país, responsável pela venda e distribuição de até 500 quilos de cocaína por mês.

No RS, mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra traficantes nas cidades de Caxias do Sul, Viamão, Porto Alegre, Gravataí, Venâncio Aires, Glorinha, Pirapó, São Luís Gonzaga, Uruguaiana, além de mandados nos estados de Santa Catarina (estado do suposto chefe da quadrilha) e Ceará. Participam da operação cerca de 300 policiais dos três estados.

A PF apresentou o resultado da operação na tarde de hoje, em Caxias do Sul. As investigações se iniciaram em março deste ano, após o desfecho da Operação Savana e a prisão de vários traficantes. Durante esse período, várias cargas foram interceptadas, totalizando aproximadamente 100 quilos de cocaína apreendidos, com alto teor de pureza, além de produtos destinados à preparação e refino, e a prisão em flagrante de 14 pessoas.

Ademar Fracalossi, suspeito de ser o chefe da quadrilha, é de Araranguá mas foi detido no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Ele é proprietário da empresa Sapiranga Centro de Eventos, localizada em Meleiro (SC). De acordo com a PF, a empresa era usada para lavagem de dinheiro do tráfico.

Fonte:O Globo

E o teatrinho do Governo continua...

Política
10h08, 12 de setembro de 2007

Calheiros: senador pedirá revisão da decisão do STF

Agência Senado
Tião Viana vai reunir mesa para mudar decisão do STF

O vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), afirmou na manhã desta quarta-feira que se reunirá com a Mesa Diretora da Casa para pedir que o Supremo Tribunal Federal (STF) reveja a decisão de permitir a entrada de 13 deputados na sessão secreta do julgamento do processo de cassação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo ele, que presidirá a reunião, isso deve atrasar a abertura da sessão para o início da tarde.

Viana afirmou que a decisão do ministro do STF Ricardo Lewandowski não impede a entrada de outros deputados na sessão secreta e que, se todos os parlamentares da Câmara decidirem assistir à sessão, não haverá espaço para todos. Além disso, ele argumentou que não tem poder punitivo sobre os deputados, que poderiam passar informações da sessão secreta para a imprensa.

"Eu não tenho qualquer poder punitivo sobre os deputados. Marquei uma reunião da Mesa para pedirmos a revisão da decisão do STF e devo aguardar a decisão do tribunal para abrir a sessão", disse Viana.

O senador petista alertou ainda que se corre um risco legal se as informações da sessão forem vazadas pelos deputados. "Minha preocupação é com o ponto de vista de legalidade do processo. Por isso, possivelmente, vou adiar a abertura da sessão até haver uma nova decisão do Supremo."

Fonte: Terra

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Notícia boa!

Finlândia poderá comprar emissões de carbono no Brasil

Presidente Lula conversa com primeiro-ministro finlandês Matti Vanhanen (Foto: Ricardo Stuckert/PR - Ag. Brasil)
Presidente Lula conversa com primeiro-ministro finlandês Matti Vanhanen (Foto: Ricardo Stuckert/PR - Ag. Brasil)
O memorando de entendimento assinado na segunda-feira entre o Brasil e a Finlândia pode elevar as chances de o país abocanhar parte dos cerca de 200 milhões de euros que os finlandeses devem investir em projetos de desenvolvimento limpo nos países emergentes nos próximos anos.

Ainda um “escopo” do que pode ser a cooperação brasileiro-finlandesa nessa área, o documento firmado pelo chanceler Celso Amorim e o ministro finlandês de Comércio Exterior e Desenvolvimento, Paavo Väyrynen, estabelece que os países troquem informações sobre os chamados mecanismos de desenvolvimento limpo (MDL), previstos no Protocolo de Kyoto.

Pelas regras dos MDL, países desenvolvidos com metas de redução das emissões de gás carbônico podem investir em projetos que reduzam as emissões em qualquer outra parte do globo, e contabilizarem as emissões não realizadas em sua cota.

O memorando assinado pelo Brasil e a Finlândia é uma aposta no futuro, mas de poucos resultados concretos hoje.

E esse deve ser o padrão dessa viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Escandinávia. Na Dinamarca, o presidente assina memorando de entendimento para pesquisa na área de biocombustível a partir de sobras da colheita. Já na Noruega, a visita é protocolar e não há acordo a ser assinado.

Mais ambiciosa, a visita à Suécia deve resultar num acordo conjunto para investimentos na produção de etanol em terceiros países.

Toneladas de carbono

Até 2012, a Finlândia pretende comprar 10 milhões de toneladas de carbono, afirmou à BBC Brasil o Ministério do Meio Ambiente da Finlândia.

A preços atuais, com a tonelada de carbono sendo negociada entre 16 e 20 euros, isto significaria que os finlandeses esperam gastar entre 160 milhões de euros e 200 milhões de euros até 2012.

“Mas é claro que procuraremos manter os preços no nível mais baixo possível”, afirmou a conselheira de Política Ambiental do Ministério, Karoliina Anttonen.

No âmbito dos MDL, a Finlândia investe hoje em apenas um projeto de energia hidrelétrica em Honduras. Mas Anttonen afirmou que o país busca alternativas também na Nicarágua e El Salvador.

É aqui que estaria a oportunidade do Brasil, país que junto com China e Índia lidera em termos de quantidade de projetos em MDL.

No fim de setembro, por exemplo, a Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F) vai leiloar nada menos que 800 mil toneladas de crédito de carbono referentes a um projeto de produção de energia realizados a partir dos restos de um aterro em São Paulo.

A prefeitura paulistana, que coordena o projeto, espera receber cerca de R$ 30 milhões.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente finlandês, cerca de 37% dos projetos registrados no âmbito dos MDL se localizam hoje na América Latina.

Justo quando o Inter tinha tudo prá ser campeão brasileiro, esta turma entra em campo...

10.09.07

Link permanente O lamaçal corintiano é mais profundo
por Milton Pazzi Jr., Seção: Opinião s 20:11:48.

Celso Junior/AE - 23/2/2007 As escutas telefônicas divulgadas no fim de semana pelo jornal Folha de S. Paulo e o site Terra das conversas de Alberto Dualib, Kia Joorabchian, Renato Duprat e outros envolvidos na administração do Corinthians são a escorregada no lamaçal que faltava para que as suspeitas se tornassem claras. A crise administrativa do clube é gigantesca e será muito difícil para arrumar a casa depois deste furacão.

Um reflexo é o atual time, cheio de jogadores sem expressão e dirigido por um técnico do time de juniores, administrado por pessoas que não tem experiência com a função, rondando a zona de rebaixamento da Série B. São problemas e mais problemas. Neste momento, o clube trabalha para ficar como está - no pouco de positivo que isso traz neste momento - e não piorar ainda mais. Coisa que nenhum clube deve fazer.

Os nomes citados terão de pagar pelo mal que fizeram a um dos maiores clubes do País. É o que se espera da Justiça. As escutas como ameaça de morte, lavagem de dinheiro, ameaças e mentiras são um enredo de filme ruim. Renato Duprat tinha histórico de coisas negativas, mas pela cegueira do dinheiro, Dualib lhe deu ouvidos. É duro pensar que isso é um problema que atinge o futebol brasileiro, cinco vezes campeão do mundo, e de tantas outras glórias. É algo que atinge o País, inclusive.

Dualib terá de pagar do bolso - ninguém vai prendê-lo. O mesmo acontece com os outros. O conselho do clube tem de romper o contrato com a MSI o quanto antes e tocar sua vida no futebol, carro-chefe e ganha-pão. E usar o exemplo para não repetir isso nunca mais. Até porque, a instituição Corinthians fica, as pessoas passam. A foto acima deveria ser apagada da memória.

Fonte: O Estadão.com

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Meu querido e lindo Brasil..

10/09/2007 - 19h19

Acusada de ligação com traficante, juíza é promovida na Bahia

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da Folha Online

Mesmo respondendo a um processo criminal por ligação com o traficante internacional Gustavo Durán Bautista, a juíza Olga Regina de Sousa Guimarães foi promovida pelo Tribunal de Justiça da Bahia e tomou posse nesta segunda-feira na nova Vara onde vai trabalhar.

O nome de Guimarães aparece em um processo que corre na 1ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo. Gravações mostrariam a juíza e seu marido negociando com o traficante.

Bautista foi preso em agosto passado com 500 kg de cocaína, no Uruguai. A quadrilha dele "exportava" drogas em caixas de frutas produzidas em fazendas da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte. Bautista é suspeito de integrar o cartel liderado pelo colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía, preso também em agosto, em São Paulo.

Guimarães faz parte de um grupo de 50 magistrados que foram promovidos nesta semana, metade por merecimento, metade por antigüidade. No caso dela, o critério foi antigüidade: Guimarães era a magistrada mais antiga da 3ª Entrância. Ela trabalhava na Vara Criminal de Cruz das Almas e vai assumir a 47ª Vara de Substituições da Entrância Especial.

Com a promoção, o salário dela deve aumentar 7% e atingir o teto de R$ 20 mil.

Nomeação

Segundo o Tribunal de Justiça da Bahia, a promoção da juíza foi determinada na segunda-feira passada (3), antes que as denúncias contra ela viessem à tona. A representação contra a magistrada foi encaminhada ao TJ pela Justiça Federal paulista apenas na quarta-feira e o processo criminal instaurado na quinta (6).

O TJ baiano determinou também a abertura de um processo administrativo contra a juíza, que pode sofrer punições que vão de advertência a aposentadoria compulsória. Se condenada criminalmente, ela pode ser presa.

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